Sexta de tarde fui ajudar minha chefe a montar as mesas das Joaninhas (uma confraria de mulheres que ela participa) no Clube Leolpoldina para o jantar do Instuto do Câncer Infantil.
Saindo de lá, por volta das 17h, descemos as escadas e num outro salão estava rolando o Diretoria Kzuka, sobre a campanha "Crack Nem Pensar", com o meu amadinho MV Bill. Pensei: "Nossa, mas tô com sorte!". Eu sabia que ele estaria em Porto Alegre mas nem procurei me informar onde.
Mudando de assunto...
Na boa, achei meio ridículo o MV Bill num evento no Leolpoldina Juvenil, ainda mais do Kzuka. Nada contra ninguém. Mas é que olha bem o público: um bando de patricinhas e playboyzinhos. O Kzuka só dialoga com estudantes de colégio particular e naquele clube só entra gente com sobrenome.
Tudo bem, pensando de outra forma é interessante levar ele pra falar com pessoas que não tem noção da realidade. De certa forma até me surpreende essa atitude. O que não me surpreende é essa campanha da RBS, feita para atingir pais e filhos da classe média, com uma loirinha boninitinha, de maquiagem toda borrada, mais seca que um palito. Não teve lugar mais adequado pra acontecer o debate. Afinal lá não se corria o risco de alguém levar a Victor Hugo ou o Nike dos estudantes e sair correndo para comprar uma pedra.
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