sexta-feira, 10 de julho de 2009

Também traduz...

Ontem em minhas incursões blogísticas me deparei, no blog do David Coimbra, colunista com uma capacidade ímpar de retratar o cotidiano, com um fórum de leitores. A pergunta era a seguinte: Se você tiver absoluta certeza de que não será descoberto, você trai seu cônjuge? Curiosa, fui ler os comentários. Nas respostas encontrei de tudo um pouco, moralismo, ironia, sarcasmo, piadas. Como até os comercias de tv me fazem refletir (bem que minha mente poderia me dar umas férias), parei em um comentário que dizia, “pra responder essa, cito a ti mesmo David, "Certas traições são imperdoáveis. E quem não perdoa não é o traído; é quem trai.". Trair. Ser traído. O que mais dói, a humilhação, o desrespeito ou a consciência que não dá descanso e nem oferece abrigo ao deslize? Fui mais além, traição de parceiro é pior do que traição de amigo? Trair a palavra, o compromisso. Trair quem coloca a amizade acima de tudo. Se a intenção do David foi fazer seus leitores ficarem frente-a-frente consigo mesmos, confesso que, pelo menos comigo, teve êxito. Afinal, somos responsáveis por quem cativamos, não é? É preciso sermos fieis, leais a nós mesmos. Se o momento não é apropriado para um relacionamento amoroso, não namore, não case, não se comprometa com alguém. Se não somos capazes de sermos amigos verdadeiros, não sejamos. Não entendam minhas palavras como moralistas, pois realmente não são. Mas dentro da minha imperfeição, sei que pior do que passar a vida sem nos comprometermos com os outros, é fingirmos que nos comprometemos. Viver é bom, mas dá trabalho! Crescer dá mais trabalho ainda!

Extraído do blog da Mara. Vale a pena conferir, clica aqui.

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