domingo, 12 de julho de 2009

Tempo: remédio?

Se o tempo é o melhor remédio estou tomando uma baixa dosagem. Mesmo assim continuo confiando nele. Tão difícil lidar com o "tic tac" do relógio é descobrir com o rodar do ponteiro meus defeitos. Tentar superá-los é uma segunda coisa. A primeira está na dificuldade de admití-los. Mas com ele, o tempo, também descobri que esse meu jeito exagerado, ou como diria Clarice Lispector, "viver nos extremos", é um dos culpados. Porque quando eu fecho os olhos e me jogo de verdade perco o limite, e a razão, chego ao ponto de dar minha vida por algo ou alguém. Talvez o que falte ainda é um pouco de maturidade para perceber que nem por tudo vale a pena se jogar.

Deixe o tempo rolar. E as feridas secar...

Um comentário:

Angel disse...

ai naty!
tu psicografou meus sentimentos??