quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Flashmob

Genteeeee!!! Muito massa isso!!! Como o post é grande só vou explicar qual a fonte. É o site da Perestroika, que é escola de atividades criativas de Porto Alegre. Confiram o flashmob que rolou no show da Oprah.

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"Todos nós somos razoavelmente ligados nas coisas legais que acontecem por aí. E é natural que a gente se empolgue com essas novidades. Que a gente olhe um comportamento bacana e diga “putz, vou experimentar isso também”.

Aí, a gente vai tentando, seja no trabalho, seja em criações autorais, desenvolver projetos que se utilizem dessas tendências. E veja bem, não é por ser um abobadinho. Não é “porque é moderno, também temos que ser modernos”. Penso que existe um sentido muito mais nobre. Testar é o único jeito de transformar um “comportamento beta”, um “comportamento em teste”, em algo concreto, útil e interessante para a sociedade.

Eu sempre admirei o flashmob como fenômeno de mobilização. Primeiro, porque ela uma prova de que a linguagem da internet não é algo literal, não é “o que acontece dentro do computador”. É um comportamento também do mundo offline.

Segundo, porque prova a força das pessoas, dos indivíduos comuns, que não precisam ocupar a presidência de um país ou de uma empresa para influenciar um grupo. E como grupo, ela ganham uma voz que não ganhariam sozinhas.

Terceiro, por um certo deboche, um desapego, uma atitude de não se levar muito a sério. E o mundo precisa disso.

Eu só achava a maioria dos flashmobs meio bobos. Tipo, sempre me perguntava “por que isso aconteceu?”. Tinha uma mensagem que eu não entendia? Tinha uma sentido? Me parecia que a mobilização em si era o mias interessante. Mas depois de acontecido, eu espremia e não via um objetivo, um recado, uma função. Entendia que era um “comportamento beta”, e não sabia se um dia ele iria amadurecer para algo realmente legal.

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Você deve ter visto o mega flashmob que rolou no show da Oprah. Se não viu, veja. E veja até o final, porque mostra como tudo foi planejado.

Acho que essa é a prova de que o “flashmob como linguagem” amadureceu. E quem bom. A partir de agora, acho que o flashmob passa a ser mais uma maneira de se expressar clara e organizada. Me arrisco a dizer que esse acontecimento já é um case, já é histórico nesse sentido. Um divisor de águas para a linguagem.

Imagino que não vai mais ser uma “coisa louca de gente que não tem o que fazer”. É mais um ponto de contato/mídia/plataforma de influência/meio de expressão que, bem usado, pode ser poderosíssimo.

Eu já adorava essa música e acho que a combinação do som com o movimento foi simplesmente espetacular. Não sei se foi the coolest thing ever, como disse a Oprah. Mas que foi animalmente do caralho, foi."

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